Confronto em Hong Kong contra lei de extradição deixa feridos
Um protesto contra a autorização da lei de extradição acabou em violência nessa quarta-feira, dia 12. Em Hong Kong estava sendo feito manifestações contra a lei de extradição que pessoas sejam extraditadas para a China continental para julgamentos, lei que permite que um estado solicite uma pessoa condenada ou suspeita de praticar uma infração criminal que está em outro estado.
A policia usou bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e gás de pimenta contra a manifestação que jogaram tijolos, guarda-chuvas e etc, contra a policia. Conflito que começou depois das 15 horas (4 horas de Brasília), que foi fim do prazo que os manifestantes estabeleceram para o governo abandonar o projeto. Esse confronto levou o governo a adiar as discussões sobre a lei para uma data posterior. Segundo a imprensa local, até o final da tarde ja tinham 22 pessoas feridas que foram levadas para os hospitais da cidade. E no final teve um total de 72 feridos e 2 em estado grave.
Donos de mais de 100 empresas criaram a hashtag que pode ser traduzida como "#greve1206", anunciando que fecharam as portas de suas lojas nesta quarta-feira para deixar com que os funcionários fossem aos protestos, esse anunciamento não é muito comum em Hong Kong.
Mais de 1,6 mil funcionários de companhias aéreas fizeram um abaixo-assinado pedindo ao seu sindicato para entrar em greve. Sindicato dos motoristas de ônibus convidou os motoristas a dirigirem lentamente para apoiar os manifestantes.
Com as manifestações a discussão que seria quarta, dia 12. pode acontecer dia 20 de junho, como anunciou Andrew Leung, presidente da casa.
As pessoas que criticam a lei tem medo de que aconteça extradições por razões politicas ou empresariais. Mas segundo o governo de Hong kong, a lei fecharia uma "brecha" que permitia refugiados criminosos fossem para a China continental e o governo só aprovaria a extradição depois das audiências judiciais, incluindo possíveis recursos.
O estado de Taiwan se opuseram contra a lei de extradição, segundo eles podem deixar cidadãos taiwaneses em Hong Kong expostos. O governo prometeu que recusaria a receber suspeitos de homicídio se a lei for aprovada.
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