Alterações cardíacas produzidas por microgravidade


As viagens espaciais afetam fisiologicamente os astronautas e uma dessas alterações tem a ver com as funções que comprometem o coração. Por exemplo, estudos relacionados a alterações do ritmo cardíaco, redução da pressão arterial e aumento do débito cardíaco foram realizados. Mas ainda não existem estudos suficientes sobre o comportamento das células em condições de microgravidade.

Portanto, os cientistas tinham muitas dúvidas sobre o que acontece a nível celular, então eles decidiram realizar uma investigação para saber o que acontece com as células cardíacas nesses efeitos de microgravidade. 


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Cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford - Estados Unidos, fizeram um experimento e enviaram uma parte das células-tronco pluripotentes para o espaço e foi a cientista Kate Rubins quem ficou encarregada de observá-los por 5 semanas e meia. Outra parte das células foi deixada na Terra para observar seu comportamento e fazer a comparação com as encontradas no espaço. 


De acordo com os resultados do estudo, as células que estavam no espaço mostraram alterações genéticas. Houve alteração da expressão genica, mas ao retornar a Terra após cerca de 10 dias, os padrões de expressão voltaram ao normal. 

Ao analisar a sequencia de RNA nas células, foram observadas alterações em frequência cardíaca e padrões de reciclagem de cálcio, apresentando diferentes porcentagens para as células que estavam na Terra. Essas mudanças nas células encontradas no espaço são uma forma de adaptação as condições de microgravidade. 

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Joseph C. Wu disse que este estudo fornece uma imagem mais ampla de como o corpo humano se comporta sob condições de microgravidade, tendo como fator importante que agora o ser humano realizará expedições mais longas no espaço e esses estudos por sua vez, garantirão melhorias na saúde dos astronautas. 

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