Vapor de água na "Europa", uma das luas de Júpiter


Em todas as pesquisas que os seres humanos tem até agora sobre o universo, existem apenas dois lugares onde possivelmente havia vida: Marte e Europa, sendo a ultima uma das 79 luas de Júpiter. 

É Europa um dos lugares onde não falta pesquisa, é uma das maiores luas do planeta Júpiter que tem sido amplamente estudada. Faz algum tempo foi descoberto gelo em sua superfície e também imagens onde havia rachaduras marrons por toda a superfície de satélite. Pelo menos 40 anos atrás começaram as pesquisas neste satélite. Os cientistas chegaram a hipótese de que poderia haver uma presença de água dentro, portanto, muito possivelmente haveria gêiseres. Mas não havia nenhuma prova para essa hipótese. 

Em 19 de novembro desse ano, o cientista Lucas Paganini e sua equipe da NASA, revelaram na revista Nature Astronomy a descoberta do vapor de água em uma das luas de Júpiter. Eles acreditam que Europa pode conter mais água que a Terra.

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Os cientistas estavam assistindo a Europa com o telescópio Keck no Havaí, até que detectaram a presença de um brilho de luz infravermelha. Pode-se determinar que são moléculas de água porque essas moléculas emitem frequências específicas ao entrar em contato com a radiação solar. 

No entanto, os resultados podem ser afetados pelas partículas de água da Terra, por esse motivo, os cientistas submeteram os dados a um modelo computacional e assim corrigiram o erro. 

Essa presença de moléculas de água foi medida pelos pesquisadores, mais de 2000 toneladas de água. Chegando a prever que a água expelida pelo gêiser poderia encher uma piscina olímpica. 

Embora não seja água líquida, essa grande descoberta revela pela primeira vez a presença de moléculas da água neste satélite. 

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É conhecido que a água é um dos elementos essenciais para a formação da vida, mas não apenas a água é necessária para isso. Outros elementos como carbono, oxigênio, nitrogênio, fosforo e enxofre são mais prováveis de serem encontrados na Europa também sendo necessários, e por sua vez uma fonte de energia que pode ser a força da maré produzida pela ação de Júpiter, que faz que o satélite libere calor (o que mantém a água líquida no subterrâneo). 

No entanto, ainda não é possível determinar se a vida pode ser mantida nesta lua. A missão Clipper será lancada em meados de 2020 que fornecerá mais informações aos pesquisadores. Ao contrário da missão a Marte, nenhuma perfuração será realizada na superfície da Europa, porque as moléculas de água saem pelos gêiseres. 









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